sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Papel da Mulher nos anos 50

As mulheres da década de 1950 foram herdeiras de ideias antigas, mas sempre renovadas, de que as mulheres nascem para ser donas de casa, esposas e mães, e teriam que saber da importância atribuída ao casamento.

Namoro

Nem sempre pais e filhas sonhavam com o mesmo namorado ideal. É provável que, por exemplo, algumas moças gostavam de rapazes bonitos e carinhosos, não correspondendo as expectativas dos pais. Entretanto o critério principal de avaliação do bom partido, um futuro bom marido, era mais consensual: ser honesto e trabalhador, capaz de manter a família com conforto, pois se acreditava que “só o amor não é tudo, quando a fome bate na porta da rua o amor pula pela janela”
O amor era considerado importante para a união conjugal, mas não o suficiente para garanti-la. Dificuldades financeiras, diferenças de classes, problemas familiares, preconceitos sociais eram algumas das barreiras reconhecidas e reforçadas contra as uniões fora dos padrões. 

Casamento

O casamento-modelo definia atribuições e direitos distintos para homens e mulheres. Tarefas domésticas como cozinhar, lavar, passar, cuidar dos filhos e limpar a casa eram consideradas deveres exclusivamente femininos. Dentro de casa, os homens deveriam ser solicitados apenas a fazer pequenos reparos. Para as revistas da época, as mulheres não tem o direito de questionar a divisão tradicional de papéis, nem exigir a participação dos maridos nos deveres do lar.

Na maioria dos casos de brigas conjugais relatados pelas revistas, a razão era dada aos homens e, mesmo quando se reconhecia os motivos das queixas femininas, as esposas eram aconselhedas a ceder e a resignar-se em nome da felicidade conjugal.

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