As mulheres da década de 1950 foram herdeiras de ideias antigas, mas sempre renovadas, de que as mulheres nascem para ser donas de casa, esposas e mães, e teriam que saber da importância atribuída ao casamento.
Namoro
Nem sempre pais e filhas sonhavam com o mesmo namorado ideal. É provável que, por exemplo, algumas moças gostavam de rapazes bonitos e carinhosos, não correspondendo as expectativas dos pais. Entretanto o critério principal de avaliação do bom partido, um futuro bom marido, era mais consensual: ser honesto e trabalhador, capaz de manter a família com conforto, pois se acreditava que “só o amor não é tudo, quando a fome bate na porta da rua o amor pula pela janela”
O amor era considerado importante para a união conjugal, mas não o suficiente para garanti-la. Dificuldades financeiras, diferenças de classes, problemas familiares, preconceitos sociais eram algumas das barreiras reconhecidas e reforçadas contra as uniões fora dos padrões.
Casamento
O casamento-modelo definia atribuições e direitos distintos para homens e mulheres. Tarefas domésticas como cozinhar, lavar, passar, cuidar dos filhos e limpar a casa eram consideradas deveres exclusivamente femininos. Dentro de casa, os homens deveriam ser solicitados apenas a fazer pequenos reparos. Para as revistas da época, as mulheres não tem o direito de questionar a divisão tradicional de papéis, nem exigir a participação dos maridos nos deveres do lar.
Na maioria dos casos de brigas conjugais relatados pelas revistas, a razão era dada aos homens e, mesmo quando se reconhecia os motivos das queixas femininas, as esposas eram aconselhedas a ceder e a resignar-se em nome da felicidade conjugal.
Na maioria dos casos de brigas conjugais relatados pelas revistas, a razão era dada aos homens e, mesmo quando se reconhecia os motivos das queixas femininas, as esposas eram aconselhedas a ceder e a resignar-se em nome da felicidade conjugal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário