sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Descobertas Químicas nos anos 50


Em quimica nos anos 50, foi a decada da descoberta de remedio para doente mentais, como depressão, a ansiedade, as manias, as obsessões, a esquizofrenia e outras psicoses. Conhecido como a decada  "Esvaziadora de Hospícios" muitas descobertas foram feitas nessa área. Em apenas uma década foram descobertos o lítio (em 1949), a reserpina (1954), as fenotiazinas (1954), os benzodiazepínicos (1956), os inibidores de MAO (1954), os tricíclicos (1957) e as buterofenonas (1959).
Antes desses medicamentos sintéticos terem sido descobertos já se conhecia a reserpina, um alcalóide natural tóxico, extraido da planta Rauwolfia serpentina. Ela foi identificada apenas em 1952 como o seu princípio ativo, por Hugo Bein, na Suiça. A reserpina em altas doses provocava marcados efeitos psicológicos e era usado como um eficiente medicamento contra a hipertensão arterial. 1954, o psiquiatra americano Nathan Kline (que ficou famoso posteriormente pela descoberta do primeiro antidepressivo), relatou seu uso no tratamento de psicoses. A reserpina, no entanto, tinha fortes efeitos colaterais: embora tranquilizasse a agitação psicótica (posteriormente descobriu-se que seu efeito era mediado pela depleção de serotonina no cérebro), causava por este fato uma forte depressão, idéias suicidas, etc. Assim, foi logo abandonado, principalmente porque na mesma época surgiram outros medicamentos.


 Também na decada de 50 tivemos a descoberta da  flufenazina (Moditen, 1956), o haloperidol (Haldol, em 1958). Surgiram então os chamados antipsicóticos ditos atípicos, como clozapina (Clozaril, 1965) a risperidona (Risperdal, 1992), a olanzapina (Zyprexa, 1997) e outros.


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